Léo Manso Ribeiro |
Título: "Reação e Consentimento ao Gerencialismo na Gestão do Trabalho Escolar por Parte de Docentes do CIEP Brizolão 175 José Lins do Rego"
Autor: Léo Manso Ribeiro
Instituição: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc) da UFRRJ
Data: 26/02/2016
Horário: às 14 horas
Local: Instituto Multidisciplinar/UFRRJ
Sala 210, Módulo Multimídia
Av. Gov. Roberto Silveira, S/Nº
Moquetá - Nova Iguaçu - RJ
Banca Examinadora:
Prof. Dr. José dos Santos Souza (Orientador) - UFRuralRJ
Prof. Dr. Rodrigo de Azevedo Cruz Lamosa - UFRuralRJ
Profª. Drª. Jussara Marques de Macedo - UFRJ
Resumo:
Consideramos que o modelo de
gerenciamento da educação apresentado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro
transfere aos professores toda a responsabilidade pelos problemas enfrentados
na educação. A lógica estabelecida por este novo paradigma é fundamentada numa
visão produtivista e não estabelece uma proposta de educação pública orientada
por uma prática emancipadora, ou seja, que permita aos estudantes compreender a
sua realidade, demonstrando apenas preocupação com a melhora dos índices
apresentados pela rede estadual de ensino nas avaliações estabelecidas pelo
Ministério da Educação (MEC). A escolha por essa pesquisa demonstra nosso
interesse em contribuir com as investigações sobre o atual modelo de gestão
escolar da Rede Estadual de Ensino do Rio de Janeiro que determina uma
reestruturação no trabalho dos professores. A relevância desta pesquisa
direciona-se à ampliação do conhecimento a respeito das reações que os docentes
do Ciep Brizolão 175 José Lins do Rego possuem em relação à implantação do
gerencialismo como novo paradigma da gestão do trabalho escolar na Rede
Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro. Para levantamento de dados,
nos utilizamos dos seguintes instrumentos: análise de fontes bibliográficas
primárias; análise de fontes secundárias; aplicação de um questionário com
questões abertas e de múltipla escolha (fechadas); entrevista com
informante-chave e um diário de campo. Constatamos que um número expressivo de
professores como também a equipe gestora da escola, possuem enormes críticas à
implantação da GIDE em decorrência de privilegiar os resultados a serem alcançados
no IDEB ao invés de procurar desenvolver um modelo de gestão que forneça aos
estudantes a capacidade de tornarem-se indivíduos emancipados.